Cursos
Estes são os cursos longos do coletivo Hunna, compostos por duas ou mais aulas que permitem o aprofundamento do assunto discutido e uma participação mais ativa das(o) participantes, com perguntas e contribuições no formato de oficinas.
História da dança: Interpretando Fontes
Este curso composto de cinco aulas tem como foco o desenvolvimento de pesquisa sobre dança com base em fontes históricas. Na primeira aula, introduzimos o assunto ao explicar como funcionam os métodos da disciplina histórica para fazer pesquisa, o que são conceitos históricos, o que são fontes históricas e como isso pode te ajudar nas tuas pesquisas sobre história da dança. Nas aulas seguintes, ministradas em formato de oficinas, utilizamos exemplos práticos de fontes históricas relacionadas às Danças do Ventre, Danças Ciganas e Fusões Tribais. O objetivo é possibilitar às(aos) participantes identificar fontes bibliográficas confiáveis e interpretar fontes históricas de diferentes tipos (textuais, visuais, orais e audiovisuais) a partir de conceitos teóricos e metodologia científica.

Historicamente Falando: Folclore
Nas cinco aulas deste curso, discutimos conceito de "folclore" a partir das ciências humanas. D debatemos como ele está historicamente relacionado com questões ideológicas, políticas, institucionais e nacionais a fim de entender melhor o desenvolvimento histórico de várias danças que praticamos! Na primeira aula introduzimos os debates conceituais em torno do conceito de folclore. Na segunda aula, tratamos do folclore egípcio, a partir do trabalho de Mahmoud Reda, e sua relação com o nacionalismo árabe. Na terceira aula, trabalhamos sobre a dabke e sua relação com os nacionalismos palestinos. A quarta aula trata sobre as danças ciganas e sua relação com os folclores nacionais de diferentes países como o Iraque, a Rússia e a Turquia. Na quinta aula trabalhamos com as fusões tribais e discussões relacionadas à apropriação cultural de manifestações tradicionais (entendidas ou não como folclóricas) de culturas da Ásia e da África.

Aulões
Estes são os famosos aulões do Coletivo Hunna! De duração entre 1h30min e 3h, tratamos um conteúdo denso de maneira leve, objetiva, regada com doses de humor e descontração.
A intersecção: dança do ventre, danças ciganas e fusões tribais
Neste aulão babado de 2h, discutimos sobre a conexão histórica entre as modalidades de Dança do Ventre, Danças Ciganas e Fusões Tribais, focando em suas intersecções, ou seja, o que elas têm em comum! Desta maneira, nós contextualizamos o papel da etnia Roma (ciganos) enquanto artistas ligados ao entretenimento e sua influência em diversos territórios por conta do nomadismo - muitas vezes forçado - em algumas sociedades. Abordamos também o contexto político do colonialismo no desenvolvimento da dança do ventre e o papel de homens e mulheres de origem cigana nesse processo. Por fim, falamos sobre o desenvolvimento das fusões tribais nos Estados Unidos no século XX, e a influência de movimentos de contracultura como o feminismo e o movimento hippie. Analisamos a conexão entre as três modalidades a partir de conceitos teóricos como imperialismo, orientalismo, exotificação e apropriação cultural, pensando de que maneira isto influenciou suas fusões e estilizações.

O que é folclore? História, dança e cultura
Neste aulão você vai aprender o que significa “folclore” de acordo com as ciências humanas e o que isso tem a ver com a história das danças que dançamos, especialmente o folclore egípcio e as danças ciganas. Vamos debater como a ideia de “folclore” está historicamente relacionada com questões ideológicas, políticas, institucionais, falando sobre a relação entre folclore e nacionalismo. Vamos ver como a Unesco define "folclore" e como podemos entender a diferença entre danças populares e folclóricas. Para aplicar estes conceitos, abordaremos dois estudos de caso: o folclore egípcio, e a relação entre o governo de Gamal Abdel Nasser e a trupe de Mahmoud Reda; além de abordarmos a presença cigana na constituição de folclores nacionais na Hungria, Rússia e Iraque.
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Dança do Ventre: A dança mais antiga do mundo?
Nesta aula super direta o objetiva você vai aprender, em 1h30min sobre as origens históricas da dança do ventre e quais evidências que possuímos em relação a isso. Tratamos de conceitos super importantes para entender essa história, como “colonialismo” e “orientalismo”. Vemos quais grupos de dançarinos e dançarinas do Oriente Médio e Norte da África foram importantes na constituição da dança do ventre atual. Estudamos como ela se transnacionalizou através das Exposições Universais e como ela se desenvolveu em casas de entretenimento no Egito. Por fim, analisamos evidências arqueológicas antigas do período otomano, árabe medieval e do Egito faraônico e pré-dinástico para ver se eles nos dizem algo sobre a “dança do ventre”.

Historicamente falando: Dança do Ventre
Nesta aula um pouco mais densa, discutimos em mais detalhes sobre o processo histórico de constituição da dança do ventre no Egito. Trazemos fontes do período colonial egípcio com descrições de dançarinos e dançarinas locais. Discutimos como esses relatos e imagens orientalistas determinaram a maneira como a dança do ventre foi desenvolvida no ocidente. Porém, ainda mais importante é a abordagem do desenvolvimento das casas de entretenimento no Egito, na virada do século XIX para o século XX e quais as influências que levaram à elaboração do figurino de duas peças e o sucesso das bailarinas da Era de Ouro da dança do ventre.
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A Dança do Ventre no século XIX:
Pinturas orientalistas e relatos de viagem
O foco desta aula é o século XIX e como a dança do ventre era representada na literatura de viagem e nas pinturas orientalistas deste período. Esta aula aborda aspectos da história da dança do ventre a partir de uma perspectiva crítica, bem embasada, tendo como base o artigo publicado pelas professoras "Orientalismo em movimento: representações da dança do ventre em pinturas e literatura de viagem (séc XIX)". Discutimos o conceito de “orientalismo”, cunhado pelo crítico literário Edward Said, para ajudar a entender o que isso tem a ver com a constituição histórica da dança do ventre. Trazemos exemplos de como eram as pinturas europeias sobre dança no século XIX e como interpretá-las. Também lemos juntas(os) alguns trechos de relatos de viagem europeus sobre dança desse período e aprendemos a tirar informações dessas fontes históricas. Por fim, discutimos e exemplificamos a importância de estudar essas representações para entender a história da dança do ventre.

Orientalismo e Anticiganismo na Cultura Pop
Nesta aula, você vai aprender o que significa “orientalismo” e “anticiganismo” de uma maneira leve e divertida, porém muito bem embasada! Destrinchamos o conceito de “orientalismo”, cunhado pelo crítico literário palestino Edward Said, e te ajudamos a aplicá-lo com exemplos fáceis e acessíveis. Discutimos como o imaginário orientalista influenciou elementos da cultura pop que estão muito próximos de nós, como novelas, filmes, desenhos animados, livros e músicas! Estabelecemos essa conexão entre um conceito acadêmico e imagens que estão muito presentes no nosso dia-a-dia para ajudar a compreender como a ideia de “oriente” é construída na nossa sociedade. Além disso, essa aula tem como objetivo permitir que os alunos e alunas identifiquem elementos orientalistas e anticiganos em produções da cultura pop de maneira geral (para além dos que abordamos em aula) e vislumbrem de onde saíram os muitos estereótipos, preconceitos e mitos relacionados à dança do ventre, danças ciganas e fusões tribais.

Orientalismo nas danças orientais e fusões
Se você já ouviu falar sobre "orientalismo" e não sabe muito bem o que significa isso e nem qual a relação com a dança, esse aulão é para você! Nesta aula vamos explicar tim tim por tim tim esse conceito, falando bastante sobre seu autor, Edward Said. Discutiremos sobre o período histórico principal analisado por Said: o do colonialismo europeu no Oriente Médio e Norte da África e como as fontes históricas sobre dança desse período podem ser entendidas a partir o imaginário orientalista. Vamos falar das representações europeias sobre haréns e odaliscas e como figuras presentes no imaginário europeu sobre o oriente afetaram a constituição histórica das danças orientais. Tudo isso é muito importante para compreendermos como essas danças são vistas e entendidas ao redor do mundo, inclusive aqui no Brasil.
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Historicamente falando: Ghawazee
Uma aula inteirinha, com 3h de duração, para você tirar de vez todas as suas dúvidas sobre as tradicionais dançarinas egípcias - as ghawazee. Compreender a trajetória histórica e social dessas dançarinas é IMPRESCINDÍVEL para entender a história da dança do ventre, dos ciganos do oriente médio e as inspirações para a criação das fusões tribais. Assim, nesta aula contextualizamos as dançarinas egípcias ghawazee no tempo e no espaço, desde os relatos coloniais do século XIX até os dias de hoje. Fazemos um resumão sobre o que diferentes pesquisadoras e pesquisadores escreveram até hoje sobre as ghawazee; estudamos quais os registros históricos disponíveis sobre elas; analisamos a influência da política egípcia ao longo do século na vida dessas mulheres e explicamos as consequências econômicas e sociais disso tudo. Também trabalhamos a relação das ghawazee a etnia cigana (trazendo o exemplo das Banat Maazin), qual relação com o folclore egípcio (trazendo o exemplo da troupe de Mahmoud Reda) e como elas inspiraram a criação das fusões tribais.

Historicamente falando: Awalim
Assim como as ghawazee, as awalim são dançarinas cuja história está diretamente conectada com a história da dança do ventre e, por consequência, das fusões tribais (até com as danças ciganas, em certa medida). Porém, muitas falácias e generalizações são feitas sobre ela sem compreensão profunda e crítica sobre sua história. Por exemplo, muitas vezes ouvimos que as alwálim eram dançarinas mais "elegantes" que as ghawazee. Será que elas eram só isso mesmo? O que mais podemos descobrir sobre as awalim nas fontes históricas? Elas realmente deixaram de existir? O Aulão “Historicamente falando: Awalim” responde essas e algumas outras perguntas sobre esse tema, baseado em fontes de pesquisa, contextualização histórica e comparações da literatura, da arte e da atualidade! Abordamos essa história desde seus antecedentes medievais, passando pelo Império Otomano, colonização europeia do Egito, perda de status das dançarinas por conta exotização colonial no século XIX. Terminamos nossa jornada no século XX, falando um pouco das tradicionais awalim da Rua Muhammad Ali no Cairo.

Historicamente falando: Baladi
“Baladi” é uma daquelas palavras que têm gerado vários debates e tentativas de definição aqui no Brasil, né? E muitas vezes as definições são conflitantes: tem uma professora egípcia que fala uma coisa, um professor egípcio que fala outra, uma bailarina brasileira que fala um um outro troço completamente diferente. Como lidar? Através de um aulão inteiramente teórico, abordamos o baladi como um fenômeno histórico, destrinchando os seus vários significados e usos, dependendo do contexto. Explicamos um pouco da história do Egito para nos ajudar a compreender aquele papo de “baladi é a população rural que foi para os centros urbanos”. Discutimos a colonização e a presença inglesa no Egito e, por consequência, como “baladi” adquiriu uma conotação nacionalista. Tratamos das dinâmicas de classe no Egito e como “baladi” adquiriu uma conotação relacionada ao “popular” também. Falamos um pouquinho sobre a musicalidade baladi e seus principais referentes. Assim, nosso objetivo é entender como caricaturas e estereótipos ligados à noção de baladi surgiram no próprio Egito e como isso foi usado na dança!

Historicamente falando: Shaabi
Nesta aula você irá aprender sobre os vários significados políticos e sociais do termo “shaabi”, uma categoria que está relacionada às classes populares egípcias. Falamos sobre sobre a relação entre dança, cultura popular egípcia, eventos históricos e dinâmicas sociais desse país. Abordamos aspectos da história contemporânea do Egito, desde a revolução de 1952 e o governo de Gamal Abdel Nasser, passando pelo período neoliberal de Sadat e Mubarak, para discutir a chamada “Primavera Árabe”. Isso nos ajuda a entender como política e economia afetaram a cultura, o mercado fonográfico egípcio, além de - é claro - a dança! Discutimos os significados linguísticos e sociais da palavra “shaabi” e como isso se relaciona com as noções de “alta” e “baixa” cultura e folclore. Também estudamos a música shaabi e seus principais expoentes como Abdu al-Iskandarani, Anwar El Askary, Shaban Abd El Rehem e, claro, Ahmed Adaweya para entender o que significa “mawal” e “neo-mawal”. E, por fim, abordamos a dança shaabi nos contextos dos casamentos populares e mulids e o desenvolvimento do mahraganat no pós-2011.

História da Etnia Romá
Nesta aula fazemos um recorrido geral e objetivo sobre a história da etnia Romá (mais conhecidos como ciganos). Assim, discutimos quem são os ciganos e quais as questões e problemas que envolvem essa nomenclatura (por muitos tida como pejorativa). Partindo dos primeiros registros históricos disponíveis, falaremos das possíveis causas que levaram os ciganos a migrar da Índia e se espalharem pelo mundo - em um processo conhecido como diáspora -, debatendo sobre a relação histórica entre ciganos e o ofício da dança em diversos territórios. Falaremos sobre sua chegada na Europa e a formação do anticiganismo - o preconceito dirigido às comunidades ciganas. Trataremos sobre a chegada dos ciganos ao Brasil e seu impacto cultural no nosso país, inclusive na constituição da modalidade de danças ciganas. Desta maneira, você irá entender como a comunidade cigana permeou diversos nichos artísticos, inclusive a dança ao redor no mundo!
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Historicamente falando: Kawliya
Nesta aula fazemos uma contextualização histórica da Raqs el Kawliya, também conhecida como “Dança do Iraque”. Sendo essa uma dança originária entre o povo cigano kawliya que vive em terra iraquianas, falamos um pouco sobre a história deste país, da trajetória dos ciganos no Oriente Médio e dos conflitos na região. Trabalhamos a relação da etnia com o ofício de entretenimento e como eventos políticos, como o governo Saddam Hussein e a invasão estadunidense no Iraque, afetaram a vida dos kawliya e suas práticas culturais. Tratamos, especificamente, sobre a história das Banat Al Rief e sua influência no desenvolvimento da raqs el kawliya. Tudo isso é essencial a fim de entender a posição dos ciganos iraquianos nesses contextos e como isso influenciou a sua dança! Além disso, tratamos sobre a recepção da dança kawliya na comunidade de dança do ventre, problematizando a inclusão dessa dança na categoria de “folclore”, o apagamento da etnia cigana no ensino dessa dança, que prioriza a influência da estética do Leste Europeu na prática.

Historicamente falando: Ruska Roma
A Ruska Roma é a dança cigana originada na Rússia que tem como características saias rodadas e coloridas e técnica muito vibrante. Nesta aula abordamos pontos chave do desenvolvimento deste que é um dos principais estilos de danças ciganas! Falamos da diáspora da etnia Romá da Índia até a chegada ao território russo. Abordamos a historicidade da arte do canto, falando dos Coros Ciganos que servem como base para a construção do Teatro Romen, instituições que popularizaram a dança dos ciganos, dando as características que conhecemos hoje. Falamos também da representação de ciganos na cultura pop russa, analisando algumas fontes históricas e, por fim, trabalhamos com a importância do legado cultural de ciganos russos na cultura brasileira, sobretudo através da sua influência no uso do violão de sete cordas no chorinho carioca.

Os ciganos e o contexto das danças ciganas na Espanha
Nesta aula você irá aprender sobre o percurso histórico da etnia cigana, desde suas chegada à Espanha ao contato com outras culturas locais, o que possibilitou o desenvolvimento de danças como a zambra e a rumba gitana, que compõem importantes palos do flamenco! Discutimos como a história da conquista árabe ao sul da Espanha também foi um determinante cultural para o desenvolvimento destas danças, que são o resultado da troca entre as culturas cigana, árabe, judia e negra neste território. Também abordamos o impacto do orientalismo no desenvolvimento do flamenco e das danças ciganas (rumba e zambra gitanas), a partir do olhar estereotipado do europeu em relação aos ciganos.

Dabke e a questão palestina
A dabke é uma dança social muito comuns em festas de casamento e outras celebrações do mundo árabe. Ela se popularizou no Brasil também através das escolas de dança do ventre, onde aprendemos essa dança como algo "folclórico". Nesta aula você vai aprender sobre a história dessa prática e sobre como ela se transformou através das agendas nacionalistas de países levantinos (Síria, Líbano, Jordânia e Palestina). E, sobretudo, vamos discutir como ela está diretamente relacionada à causa palestina, sendo símbolo da resistência deste povo contra a ocupação israelense, estando presente em protestos e manifestações. Vamos falar sobre I Guerra Mundial, o acordo de Sykes-Picot, o surgimento dos estados nacionais no Oriente Médio e como a dança fez parte da constituição cultural destes estados. Também falaremos sobre sionismo, a criação do estado de Israel, a Nakba e como a dabke se tornou um marco na memória cultural palestina.

Historicamente falando: Tribal Fusion
Quem é praticante do Tribal Fusion e suas vertentes, com certeza já ouviu falar de (ou até mesmo teve a oportunidade de estudar pessoalmente com) Jamila Salimpour, Masha Archer e Carolena Nericcio, Jill Parker, Rachel Brice, entre outras(os). Essas pessoas foram importantíssimas na construção desse estilo, mas para analisar historicamente o “Tribal Fusion” é necessário ir além! Precisamos compreender a atuação desses sujeitos históricos no tempo! Por ser um estilo recente, desenvolvido a partir da segunda metade do século XX, num contexto de globalização e de aceleradas mudanças tecnológicas, o Tribal Fusion se espalhou pelo mundo ao mesmo tempo que se desenvolvia, recebendo novas influências como também críticas. Assim, nesse aulão, abordamos o contexto histórico da Guerra Fria e da Guerra do Vietnã, impacto do desenvolvimento tecnológico e dos meios de comunicação na cultura de massas, imigração e cultura árabe nos Estados Unidos, a influência do feminismo e da contracultura no estilo tribal.

Divas da música: Umm Kulthum e Esma Redzepova
Que a música está diretamente relacionada à dança, todo mundo já sabe. Mas o que essas cantoras icônicas a quem tanto admiramos, cujas vozes nos emocionam e embalam nossas danças têm a ver com questões históricas e políticas? Pois é sobre isso mesmo que tratamos nesse aulão que aborda a trajetória de vida artística de dois ícones da música - uma árabe e outra cigana: Umm Kulthum e Esma Redžepova. Como toda aula do Hunna, iniciamos com uma contextualização histórica: tratamos sobre a Guerra Fria e as disputas de poder no campo cultural. Falamos do contexto Egípcio com Gamal Abdel Nasser, o pan-arabismo e a importância da cultura para esse movimento político. Tratamos também do contexto do Leste Europeu com a União Soviética e os ciganos nesse rolo. Revisamos as trajetórias da vida de Umm Kulthum e Esma Redžepova para discutir sua relação com figuras e movimentos políticos da época.

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